Logotipo do Scratch Jr.
Muitas das escolas brasileiras, mesmo as consideradas elitizadas, ainda não colocaram o “coding”, ou seja, a programação de computadores, na grade curricular do ensino infantil ou fundamental. Quando aparece, é oferecido como uma atividade extra, rotulada como “robótica” ou algo do gênero.
Ensinar “coding” para as crianças em processo de alfabetização não significa necessariamente ensinar linguagens técnicas específicas. Antes disso, deve-se ter o cuidado de mostrar a lógica que rege a programação das máquinas e, dessa forma, inserir as crianças no mundo digital efetivamente.
O “coding” encarado assim deixa de ser um fim em si mesmo para contribuir para o raciocínio lógico que poderá ser aproveitado em inúmeras áreas da vida prática. O melhor de tudo é que, se a escola brasileira não investe nisso, os pais podem fazê-lo e ainda garantir horas de diversão ao lado dos pequenos.
Há alguns apps criados especificamente para que a criança mergulhe naturalmente no universo do raciocínio lógico da programação. A maioria deles utiliza blocos virtuais que, combinados, produzem deslocamentos de personagens na tela e explora as repetições, mudanças de cores e emissão de sons.
Experimente o mais famoso deles em sua versão para as crianças menores: o ScratchJr. O app é gratuito. Combinando os blocos em sequência, é possível fazer personagens se moverem, emitir sons, interagirem com outros personagens… Quando você dominar, vai descobrir que é possível narrar histórias animadas e até desenvolver jogos completos em scratch.
Se achar que o scratch possui muitos recursos para começar, procure algo mais simples, como o Tynker, um game gratuito (com compras possíveis no interior do jogo) que exige que se organizem os blocos corretamente para que o personagem se mova na tela e cumpra as tarefas para passar de nível. É a melhor tradução do aprender brincando.
Avaliação:
SCRATCHJR e TYNKER são…
Coisas de criança? Sem dúvida.
Para que idade? A partir dos 6 anos.
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